quinta-feira, 30 de outubro de 2014

O vinho

Que frio está esta noite
vou á adega buscar vinho
que tristeza que senti
quando lá cheguei e vi
que o túnel estava vazio.

Mas eu não desanimei
e ao meu vizinho falei
desta minha condição
tenha pena meu vizinho
pois acabou-se o meu vinho
veja a minha provação.

Beber vinho dá saúde
lá diz o velho ditado
eu bebo para esquecer
o meu fado mal fadado.

Não tenho pão pra comer
está na terra semeado
quero vinho pra beber
para o meu pão ser ceifado.

Já as uvas são maduras
e lá vão para o lagar
já lá vão as amarguras
muito alegre e a cantar,
com amor as vou pisar.

Para de novo encher
o túnel que está vazio
e com ele me aquecer
nas longas noites de frio.

A uns ele faz feliz
a outros nem tanto assim
que se queixe quem o bebe
porque eu falo por mim.

Eu gosto de beber vinho
e também dar a beber
seja quem for o amigo
que de mim o venha a ser.


Natalina Marques


domingo, 19 de outubro de 2014

Apanha da castanha

O tempo delas já chegou
Está na hora de as apanhar
Agora a apanhá-las não vou
Só gosto de as saborear

Cruas, cozidas ou assadas
Eu gosto delas a valer
Não importa como são cozinhadas
Importo-me só de as comer

Eu sou da terra das castanhas
E muitas vezes as apanhei
Mas para as apanhar tem as suas manhas
Pois muitas picadas dos ouriços levei

Mal saia da escola
Os castanheiros ia guardar
Levando comigo a sacola
Para os deveres efetuar

Esta tarefa efetuei
E com ela aprendi lições
Com chuva, frio e sol as apanhei
Mas dela tenho boas recordações

Manuel Pires


sexta-feira, 17 de outubro de 2014

17 de Outubro - Dia Internacional para a erradicação da pobreza

O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza celebra-se a 17 de outubro.
O objetivo desta celebração passa por alertar a população para a necessidade de defender um direito básico do ser humano...mobilizar esforços no combate à pobreza, que continua a provocar vítimas, não obstante a humanidade conseguir produzir a quantidade de alimento necessário para responder às necessidades de todas as pessoas do mundo.

A erradicação da pobreza e da fome é um dos oito objetivos de desenvolvimento do milénio, definidos no ano de 2000 por 193 países membros das Nações Unidas e várias organizações internacionais.

Em Portugal, o número de pobres e de pessoas que passam fome tem vindo a aumentar, em resultado da crise. As instituições de apoio e caridade social têm registado um aumento significativo do número de pedidos de apoio por parte das famílias portuguesas.

O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza permite-nos ter noção de que há um longo caminho a percorrer, na superação deste problema humanitário, que se transformou numa causa...





segunda-feira, 13 de outubro de 2014

A minha mãe e a minha terra

A minha mãe é linda
linda quando sorri e quando chora
linda por dentro e por fora
linda de dia e de noite, linda, linda, linda.

A minha terra é linda
linda quando me faz sorrir
ou quando por ela choro
linda ao longe e ao perto
linda de dia e de noite, linda, linda, linda.

A minha mãe é linda
A minha terra é única
São lindas as minhas origens.
Da minha mãe ganhei vida
E vida senti na minha terra.
A minha mãe é única
A minha terra também
Poderei um dia perder ambas
Mas nelas viverei eternamente.

Paulo Costa


sábado, 11 de outubro de 2014

As Vindimas

São as uvas tão douradas
Que dão encanto e beleza!
'Inda brilham nas ramadas,
Mas por pouco, com certeza.

Já andam homens na vinha
E também vindimadeiras.
A uva é a rainha,
Na beleza das videiras!

Apanham as uvas lestos
Os homens. As raparigas
É que carregam os cestos,
Ao som de lindas cantigas.

Quando termina a vindima,
Continua a jornada:
No lagar o vinho rima,
Com acordes da festada!

Já tudo é alegria...
Anda tudo numa roda:
Pela noite até ser dia,
Cantam cantigas da moda.

Ferve o vinho no lagar
E na cabeça do povo!
Bebem sem s'embebedar!
O vinho é sangue novo!

Modesto


terça-feira, 7 de outubro de 2014

Outono

Tarde pintada
Por não sei que pintor.
Nunca vi tanta cor
Tão colorida!
Se é de morte ou de vida,
Não é comigo.
Eu, simplesmente, digo
Que há fantasia
Neste dia,
Que o mundo me parece
Vestido por ciganas adivinhas,
E que gosto de o ver, e me apetece
Ter folhas, como as vinhas.

Miguel Torga
Diário X


segunda-feira, 6 de outubro de 2014

1395, Janeiro, 17, Pinhel


Comcerto que fez Pinhell com o Bispo de Viseu Dom Joane sobre Palla Valbom Carualhal
Livro nº 1, Chancelaria de D. João I, fls.,5.
Era de mil e quatrocemtos e trimta e tres annos dezasete dias do mes de Janeiro em pinhell no pacos do bispo presemte dom Joane bispo de uiseu outrosy presemtes afomso anes gomcallo Gill Juizes gomcallo lopez luis anes aluaro Rodrigues vreadores e vicemte esteues procurador do comcelho da dita villa e pedro gomcaluez o moco e pedro gomcaluez o moco e fernão gomcaluez louremco domimguez gomçalo gomes, goncalo vazquez escudeiros e aluaro pirez Luiz martins vicemte paaez e domingos anes e domimgos fernandez moradores na dita villa e outros homens bons da dita villa o dito senhor bispo dise aos sobreditos que ello tinha preuilegios amtigos dos reis confirmados por noso Senhor el Rej em razom de liberdades omrras que a sé de Viseu avia em palla em valbom em Carualhal aldeas da dita See que som em termo da dita os quais mostraria se os var quisesem e que lhes pedia e rogaua que nom quisesem com ela auer feito nem demamda sobre a dita razom e que olhassem sobre esto o que era mais serviço de deus e del Rej prol e omra da dita villa y sua delle dito senhor bispo que lho determina sem outros custos precos demandas e os sobreditos juizes vreadores e homens bons e procurador do concelho deseram que elles tinham semtemças escritas ganhados pelos reis sobre as jurjdicomis das ditas aldeas e que guardamdo o serujço del Rej e o que nas ditas semtemcas há comteudo e nom Imdo contra ellos que lhas podia digo praziaautorgarem por não aver outro preco com ho dito senhor bispo que quamdo fosem lamcadas fimtas não sejam avaliadas as erdades do dito senhor bispo nem os bois do arado com que ellas laurarem e que estes bois sejam escusados de todas duas e que todelos outros benis mouemis e raiz que ouuerem que lhes serom avaliados e pagem dellas nas fimtas talhas quamdo as lamcarem como os outros da dita villa e termo como nas semtemcas que ho concelho tem he comteudo e que esto lhes praziam per sua omra emquamto elle fose bispo da dita cidade de viseo e mais não fiquamdo guardado ao dito comcelho sobre todo o seu direito e o dito senhor bispo dise que esto lhes gardecia a que asi como delles protestauam por o direito do dito concelho que asi protestauam elle por os direitos da dita See de uiseu e deste o dito senhor bispo pedio hum estromento que he de ser selado com o sello do dito concelho e o dito procurador dise e pedio hum estromemto que ha diso? digo outro estromemto em nome do dito comçelho feitos foram em pinhell no lugar e dia mês e era sobredita testemunhas que a esto foram presemtes gomcalo Vasques o moco alcajde da djta villa João esteuez morador na dita villa nos pacos de bispo gomcalo anes priol de Samta Maria da Couilham e manoel martins hoomem dos luzelos termo da dita villa e outros muitos eu joham lourenco tabeliam del Rej em pinhell que dous estromemtos de hum teor escreuj e dej esta ao dito procurador pera o dito comcelho em cada hum delles meu sinal fiz que tal he pagou tres liuras no todo por aluidro.
Obs. - Neste documento é testemunha Manuel Martins do lugar dos Luzelos, que pertencia ao concelho de Pinhel, neste documento prova que os Luzelos era uma povoação e não uma quinta
De: Aires Cruz Coelho

domingo, 5 de outubro de 2014

1722, Abril, 16, Valbom

Arquivo Nacional Torre do Tombo, Memórias Paroquiais de Valbom, Vol.,43, nº458, fls.,451
Val bom
O Re(veren)do Arcipreste dou Conta a Vm. (Vossa Magestade) da minha J(greja) v(il)a e das cozas deLa
1 He orago de Nossa Senhora
2 FregueZes 186
3 Que si Leis por PusLuira (possuirá?) a do Sacramento e de Nossa Senhora
4 He Se fazem 3 SaBados de Coresma Jas a Crus não. SalbaCao sai mais nas Ladainhas de maio.
5 fase hum aniuersario pellas almas em cada hum anno
6 ha huma Capella ão smj hiteiro o Abbade João dias ain(da) Cura e a esta pesuindo João dias
7 ha outra Capela da S(an)ta Cruz q.(ue) mand(a)ra fazer Jeronimo dias Reitor de pelo Gesto este pios.Tem obrigaCam mais de huma miSa os ademenistra de ves Sam os moradores do povo o Liuro dos Bautizados q.(ue) vice.
Copiou a uito (8) dias de feuereiro da era de i79 a o Livro dos Cazados pricipiou a Sejs dias de Setenb.ro de 78, o dos defuntos principiou a Sejs dias de Setemb.ro de 78 e não tenho mais Resp(osta) a dar Conta os g.de Avm.
Val bom 16 de Abril de 1722
Ant(onio) Soares Barboza
Beneficios
Declaro q(ue) nesta frª fas o prelado Camara e na d(i)ta frª (freguezia) esta hum sitio q. chamão o poSo cercado com muros e com tres portas m(ui)to antiguas Barboza
De: Aires Cruz Coelho

sábado, 4 de outubro de 2014

Vindimas

Pinhel/Valbom já se vai revestindo de nostalgia, para quem é (ainda!) visitante recente, que se transforma, como que por magia, em presente… em dádiva. De longe se agenda a vindima, para coincidir com aquele dia (por enquanto!) feriado, que vai anteceder um fim-de-semana que se prevê cansativo mas cheio de cor e aroma.
A terra de Valbom é rica, daquela que ao mexer-se se sente que tudo ali seria criado. É pródiga esta natureza, que no meio da penedia faz o milagre da vida parecer algo corriqueiro e vulgar. Tudo cresce e frutifica. Algo puxa para aquela terra… apetece mexer, sentir.
O motivo da visita é dos mais ricos. Saudades, sem dúvida, mas sobretudo a Vindima. Baco tem naquelas terras um lugar de frutificação poderoso. A paisagem está pintada de cores quentes, amarelos, vermelhos e por aqui e por ali já desponta um ou outro castanho, cores ricas e brilhantes que nos explicam por que pintou Van Gogh “As Vinhas Encarnadas”.
A viagem até Pinhel foi calma, toda durante a noite, que as lides profissionais assim obrigam. À chegada esperava-nos uma garrafa de vinho, um queijo e a ginjinha daquelas paragens, que sai do poder da Terra e que a mestria do Pedro torna única, acompanhada do sabor bom da saudade morta. Dois dedos de conversa e rumou-se à cama que o dia seguinte haveria de começar cedinho e o corpo pedia descanso.
Foi fácil acordar, abrir a janela revela uma paisagem de encanto. Ainda entre o lusco-fusco já os contornos da serra da Marofa se revelam, como virgem envergonhada da sua nudez frente ao seu amante. Num plano mais imediato está o olival da Quinta da Torre. Destas oliveiras emana calma e paciência, o seu tronco enrugado e áspero encerra séculos de vida e vidas. O cheiro da terra ainda dormente desperta algum sentido que ainda quisesse ficar entre lençóis e Morfeu é definitivamente abandonado. A primeira refeição do dia retempera o corpo e ruma-se à vinha. Esta é uma vindima de pequeno vulto, somos poucos vindimadores, onze contando até as princesas pequeninas, mas diz o ditado bem antigo que “o trabalho do menino é pouco mas quem o desperdiça é louco” e estas meninas deram um valioso contributo. A confiança destas gentes nas gentes é grandiosa e revela-se nos mais ínfimos detalhes como por exemplo na entrega das tarefas. Coube ao António, que naquelas terras é o Tó, a tarefa de conduzir o tractor que seria usado dentro da vinha para recolher os baldes de uvas que haveriam de encher os caldeiros ou potes como por Valbom se diz. Foi a sua primeira vez e por certo haveria de estar um pouco nervoso, pois se nunca tal houvera feito, mas não se notou. A confiança de um fez eco na segurança do outro e ao final do dia já era por tu o tratamento entre tractorista e tractor. Pelo caminho até à vinha foram muitas as alegrias para os olhos, umas a despertar a gula outras a nostalgia. Foram surgindo umas macieiras que explicam o porquê do Adão ter descoberto que andava nu, se eram assim as maçãs da Eva o pobre não teve outro remédio a não ser comer… As figueiras acicatam a gula e também elas têm um episódio bíblico associado mas desta vez levam à descrença… Judas teria dificuldade em se enforcar numa maravilha destas… Amoras, pinhas, abrunhos cagoiços (palavrinha curiosa e sugestiva…) tudo por ali se encontrava e em tudo aquilo que a gula poderia encontrar satisfação ela não foi negada. A vindima para uns era apenas o repetir de uma tradição anual, que assume, sem dúvida, o carácter de peregrinação, tais os rituais que a envolvem, para outros era uma novidade ou pelo tempo do esquecimento ou por ser a primeira vez. Para a Francisca foi a primeira vez e numa idade em que já deixará marca na memória. Deu prazer a vindima, sentir nas mãos o açúcar que o tempo e as Saccharomyces cerevisae hão-de transformar em vinho, foi um acordar de memórias velhas, bem antigas. Aquela doçura encerra em si o sol do verão, o poder da terra e faz com que os dedos se colem. Para uns esta é uma sensação desagradável para outros nem por isso, é apenas diferente e antecipa o prazer de saborear esse néctar com que Baco nos prenda. A vinha estava farta, uvas em cachos longos e pesados, numa carga tal que só a dedicação da Lucinda, mulher forte (de temperamento e de braços!) pode justificar. Era amor o que se via por aquela vinha em pormenores como por exemplo o cuidado na eliminação das ervas que competiriam com a videira, roubando-lhe a água que faria crescer o bago da uva. Finda a vindima ruma-se ao almoço, que de véspera foi adiantado para minimizar o tempo gasto na sua confecção. Come-se com calma e bebe-se o vinho do tio Zé da colheita do ano passado, melhor lembrança não poderia haver.
A tarde leva-nos à vindima do tio Zé e da tia Conceição. São um casal! E que casal! Entre ambos existe uma cumplicidade que só um grande amor pode justificar. Seria fácil apontar outros motivos, mas isso seria tolice. Só o amor explica que um único par de olhos possa ser usado por duas pessoas de tal forma que é difícil saber quem é o dono deles. Falo de um par de olhos colocado na mesma cara, claro. A cumplicidade é tal que curtas trocas de palavras, em surdina, permitem a orientação precisa e perfeita e uma sincronia tal que com objectos cortantes envolvidos não houve um único incidente. Pela tarde a conversa vai surgindo, por vezes em tom mais brejeiro com alguma picardia, mas o tio Zé, respondendo ao seu sobrinho Tó, fez à Tia Conceição o elogio supremo que uma mulher pode esperar de um homem “ não meu sobrinho, depois que experimentei este travesseiro nunca mais quis experimentar outro!”. Figos, maçãs, uvas e uma sede brutal, que valoriza a água até ao infinito, pintam esta tarde com as cores da alegria e do prazer. Ao fim do dia na cozinha da tia Conceição Pantagruel e Baco tiveram a adoração que merecem. O Presunto sentiu a faca pela primeira vez, num trabalho de parceria engraçado, o Pedro no corte e a Gi a fazer as lascas, cada um reclamava do que podia, mesmo sem motivo e a gargalhada correu fácil e sonora. O queijo de cabra acicatou o palato… uma delicia!
Mais para a noite deveria ser o descanso, que o corpo até foi puxado, mas nada disso. O serão tinha uma garrafa de espumante previsto, mas antes disso ainda o Alfrocheiro deu cartas, e que jogadas. Este vinho é uma delicia tenho pena que tenha os dias contados… mas o prazer que já propiciou ninguém tira. Casa-lo com um naco de pão e umas fatias de queijo é um acto sublime de prazer. A primeira garrafa foi aberta logo à chegada a segunda coube a honra ao Bruno, que o fez com o cuidado e carinho que o vinho merece. A festa terminou com o espumante que estava previsto, vinho branco de uma transparência e clareza irrepreensíveis feito a partir da casta “baga tinta”. Sem duvida um vinho excelente, com um aroma fabuloso e um toque de flores inebriante. Finalmente fomos até Morfeu… no sábado esperava-nos vindima a sério!
Levantar cedo abrir a janela e deixar o mundo entrar pelos olhos dentro! Hoje a vindima tem gente em número sério, dois tractores dentro da vinha, vários homens a virar os baldes, um corrupio de gente. Primeiro uma vinha digna de um postal ilustrado, ao nível da Lucinda, e depois uma tristeza… parecia rebusco, daquele que qualquer vindimador decente deixa para os caçadores. Mas o encerramento foi com chave de ouro. Uma vinha com umas uvas moscatel deliciosas, afinal nem todas as uvas são iguais mesmo sendo da mesma casta! Nesse final de tarde comer só mais um bago ou mais um figo seria sinónimo de explosão!… A noite apanhou o pessoal cansadito… só um brinde a uns aniversariantes e cama!
Domingo e a sua preguiça… difícil sair da cama, mas teve que ser! Era preciso ir aos marmelos para trazer até às terras do Mondego, quase onde termina. Ruma-se Talefe para colher os marmelos, aproveita-se para dar um passeio pela Quinta das Sete Capelas, uma novidade paisagística que alegrou os olhos da Gi e do Bruno e depois rumar a casa da Nela e do Nor. Refeição em Valbom ou Pinhel sem grelos à pobre é impensável. Este prato de uma riqueza extraordinária, que lhe vem da mistura orgiástica do azeite e do alho com o verde dos grelos e a maciez da batata é um festim para os sentidos. Acompanhados por uma farinheira torradinha… delicia suprema!
Mesmo para quem é novo nas andanças por Pinhel/Valbom entende perfeitamente as saudades que sente quem por lá se fez gente e o destino conduziu a outras paragens…
Anabela Bragança

Coimbra,  9 de Outubro de 2012



"O que é bonito neste mundo, e anima, é ver que na vindima de cada sonho fica a cepa a sonhar outra aventura… E que a doçura que se não prova se transfigura numa doçura muito mais pura e muito mais nova…" Miguel Torga

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Mensagem dia do idoso

Querido idoso,
Esta mensagem é para si
Que possui experiência em
Disseminar conhecimentos por onde passa.

Neste dia tão importante
Orgulhe-se pela sua passagem.
A vida é longa e poucos
Chegam tão longe como você chegou.

A estrada da vida é árdua
E as vezes quase insuportável,
Mas você consegue passar
Por obstáculos e hoje
Transmite paz e sabedoria.

Parabéns pelo seu merecido dia.
Feliz dia do idoso!