Por cá, cantava-se
com os seguintes versos:
Vamos cantar
as janeiras
Vamos
cantar as janeiras
Por esses
quintais adentro vamos
Às
raparigas solteiras
Vamos cantar orvalhadas
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas
Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte
Muita neve cai na serra
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra
Quem tem a candeia acesa
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas, pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza
Já nos cansa esta lonjura
Já nos cansa esta lonjura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à ventura
Ou também
Ano Novo, Ano Novo
Ano novo melhor ano
Viemos cantar as janeiras
Como é lei de cada ano
Se nos as vai dar
Não esteje a demorar
Somos romeiros de longe
Não podemos cá voltar
Oh que casinhas tao altas
Forradas de papelão
Levante-se minha senhora
E venha-nos dar um salpicão
(E se não dessem nada)
Estes barbas de farelo
Não tem nada para nos dar
Só tem um caixote podre
Onde os ratos vão cagar
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