A minha casinha
Não tem luxo nem riqueza
Mas tem valor para mim
É singela e pequenina
Mas eu gosto dela assim.
Sento-me à porta no verão
Se está frio fico à lareira
Tenho por ela afeição
Aqui vivi a vida inteira
Nesta rua é a mais bela
Plo menos para mim
Não tem varandas nem janelas
Mas eu gosto dela assim
Maria Patrocinia Barreto
segunda-feira, 16 de setembro de 2019
sexta-feira, 9 de agosto de 2019
Na Aldeia Silenciosa
A primavera sonhou que era verão
Os pássaros acordam a madrugada
Anunciando um dia quente de emoção
Promessa de amor doce alcançada
Sopra morna a leve aragem verde
Trás um intenso cheiro das giestas
Todo o monte é um jardim em tela
Branco amarelo rosa são aguarela
Na aldeia silenciosa
Ladram os cães miam os gatos
Brincando ou buscando alimento
Armam nas ruas seus desacatos
Para não ficarem sem sustento
Na aldeia silenciosa
Povoada por asas de magia
No meio das casas em nostalgia
Chilreia a mais diversa passarada
Desenhando horizontes animada
Esperto o cuco chama o sol
Empoleirado no galho o rouxinol
Melros andorinhas e cotovias
Desafiam despicadas melodias
Na aldeia silenciosa
Toca o sino no campanário
Corre a água na fonte sem idade
Num silencio do seu rosário
Há um murmúrio de saudade…
Desses tempos que já lá vão
De festas convívios e animação
De longínquos dias de verão
E noites guardadas no coração
Nas ruas passava o gado a balir
Cruzavam-se e saudavam-se as gentes
Do trabalho ou da fonte num ir e vir
Almas cansadas de rostos contentes
Pairava o cheiro do forno a broa
No galinheiro sempre havia ovos
Vidas que passaram de gente boa
Que ignoram agora os mais novos…
Da aldeia ruidosa jaz agora este silencio…
Tiló Henriques
Os pássaros acordam a madrugada
Anunciando um dia quente de emoção
Promessa de amor doce alcançada
Sopra morna a leve aragem verde
Trás um intenso cheiro das giestas
Todo o monte é um jardim em tela
Branco amarelo rosa são aguarela
Na aldeia silenciosa
Ladram os cães miam os gatos
Brincando ou buscando alimento
Armam nas ruas seus desacatos
Para não ficarem sem sustento
Na aldeia silenciosa
Povoada por asas de magia
No meio das casas em nostalgia
Chilreia a mais diversa passarada
Desenhando horizontes animada
Esperto o cuco chama o sol
Empoleirado no galho o rouxinol
Melros andorinhas e cotovias
Desafiam despicadas melodias
Na aldeia silenciosa
Toca o sino no campanário
Corre a água na fonte sem idade
Num silencio do seu rosário
Há um murmúrio de saudade…
Desses tempos que já lá vão
De festas convívios e animação
De longínquos dias de verão
E noites guardadas no coração
Nas ruas passava o gado a balir
Cruzavam-se e saudavam-se as gentes
Do trabalho ou da fonte num ir e vir
Almas cansadas de rostos contentes
Pairava o cheiro do forno a broa
No galinheiro sempre havia ovos
Vidas que passaram de gente boa
Que ignoram agora os mais novos…
Da aldeia ruidosa jaz agora este silencio…
Tiló Henriques
segunda-feira, 10 de junho de 2019
Meu País
Um país de clima ameno,
na Europa fica a jusante.
País de um povo sereno,
com um território pequeno
mas com alma gigante.
Por desgostos destroçado,
seu sentimento é profundo.
Vai olhando amargurado
os filhos que tem espalhado
pelos quatro cantos do Mundo.
É terra de marinheiros,
história limpa, sem mistério.
Nos mares, foi o primeiro,
descobriu um mundo inteiro
e fundou um vasto império.
Nação feita de arrojo,
a história fez como quis.
Filhos nados do seu bojo
são seus espinhos qual tojo,
é Portugal, meu país!
Autor: AvôXico Silva
na Europa fica a jusante.
País de um povo sereno,
com um território pequeno
mas com alma gigante.
Por desgostos destroçado,
seu sentimento é profundo.
Vai olhando amargurado
os filhos que tem espalhado
pelos quatro cantos do Mundo.
É terra de marinheiros,
história limpa, sem mistério.
Nos mares, foi o primeiro,
descobriu um mundo inteiro
e fundou um vasto império.
Nação feita de arrojo,
a história fez como quis.
Filhos nados do seu bojo
são seus espinhos qual tojo,
é Portugal, meu país!
Autor: AvôXico Silva
sexta-feira, 19 de abril de 2019
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