Do postigo da minha porta
Vejo gente a passar
E coisas que pouco importa
Estar para aqui a comentar
Do postigo da minha porta
Vejo coisas de pasmar
Vejo as couves da minha horta
E quem me as anda a roubar
Do postigo da minha porta
Tudo consigo enxergar
Até a natureza morta
Que teima em rebentar
Manuel Pires
Sem comentários:
Enviar um comentário