A vida na grande terra
Corrompe a humanidade.
Entre a cidade e a serra
Prefiro a serra à cidade.
O mundo só pode ser
Melhor do que até aqui,
-Quando consigas fazer
Mais p'los outros que por ti!
Quantas sedas aí vão,
Quantos colarinhos,
São pedacinhos de pão
Roubados aos pobrezinhos!
Quem prende a água que corre
É por si próprio enganado;
O ribeirinho não morre,
Vai correr por outro lado.
António Aleixo
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Dia de São Martinho
O dia de São Martinho comemora-se
hoje, 11 de Novembro. Neste dia, no nosso país, assam-se as castanhas e
prova-se o vinho. Manda a tradição que este dia seja festejado com castanhas,
agua pé e bom convívio.
O magusto é a festa em que se
assam as castanhas (que se colhem nesta altura) e se convive. Tem a ver com o
momento em que, após a vindima, nos meses de Setembro e Outubro, o vinho está
pronto e se prova.

Lenda de São Martinho
Segundo reza a lenda, num dia
frio e tempestuoso de outono, um soldado romano, de nome Martinho, percorria o
seu caminho montado no seu cavalo, quando deparou com um mendigo cheio de fome
e frio. O soldado, conhecido pela sua generosidade, tirou a sua capa e com a
espada cortou-a ao meio, cobrindo o mendigo com uma das partes. Mais adiante,
encontrou outro pobre homem cheio de frio e ofereceu-lhe a outra metade. Sem
capa, Martinho continuou a sua viagem ao frio e ao vento quando, de repente,
como por milagre, o céu se abriu, afastando a tempestade. Os raios de sol
começaram a aquecer a terra e o bom tempo prolongou-se por cerca de três dias.
Desde essa altura, todos os anos, por volta do dia 11 de Novembro, surgem esses
dias de calor, a que se passou a chamar "verão de São Martinho".

sábado, 2 de novembro de 2013
Dia de Finados 2 de Novembro
Lembramos nossos mortos neste dia
que consagramos tristes aos finados;
passaram para o Além e a lájea fria
apenas guarda os corpos sepultados.
Hoje tudo é perpétua nostalgia...
Ouvem-se preces, prantos desolados,
um porquê inexplicável excrucia
até os corações mais resignados.
Dos páramos celestes desce a luz,
iluminando a terra que se habita;
e a verdade mais crua se traduz
pela certeza natural e aflita
que fatalmente a todos nos conduz
à noite eterna... trágica... infinita...
Soneto de Finados - Ialmar Pio Schneider
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