quinta-feira, 30 de abril de 2015

Festa na Aldeia

Voltei ao ponto de partida
Solto a palavra precipitada
E é mais um dia de Vida
De alegrias salpicada.
Há fogo de artifício no ar
A jorrar!
Que ninguém pode calar.

Há festa na aldeia
E uma embriaguez que me faz girar
Está de alegria tão cheia
A aldeia...
Que ri o luar!

O luar de Agosto que tudo alumia
Fazendo pirraça!
Ao sol que alumia o dia.
Já no horizonte sem graça.

Solto palavras de ousadia
Porque hoje é dia de festa
E é tão grande a alegria
que até o sino a voz empresta.

E como tal, começa a festa
Com foguetes e cantares
Passam rapazes e raparigas aos pares
E a minha saudade se manifesta.
E me atormenta
Apesar dos meus protestos inventa
Que há-de ir à festa e voltar
E eu tento sorrir
Mas tenho vontade de chorar.
Lembro as festas de outrora,
A rainha da festa, a quermesse
E me dá saudade na hora.
A juventude não se esquece.

Rosa Fogo